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Turistas matam chefe do PCC a pauladas durante roubo

Família partiu para cima de ladrões

  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2024 às 11:51

Nego Zulu se exibia nas redes sociais com fotos armado
Nego Zulu se exibia nas redes sociais com fotos armado Crédito: Reprodução

Um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PC) de Santos, em São Paulo, foi morto no sábado (30) após tentar assaltar uma residência no Balneário Praia Pernambuco, no Guarujá, na Baixada Santista. As informações são do colunista do UOL, Josmar Jozino.

O homem de 30 anos, identificado como Kaíque Martins Coelho, mas conhecido popularmente como Nego Zulu, invadiu a residência junto com um comparsa e recolheu dinheiro, telefones celulares e aparelhos eletrônicos, mas ao levar uma das vítimas como refém para fazer transferência via Pix, a família reagiu e partiu para cima dos ladrões.

A casa havia sido alugada por turistas. Ao todo, estavam no local três homens, duas mulheres e quatro crianças. Depois da reação à tentativa de sequestro, Nego Zulu disparou três tiros e acertou um na perna de um dos hóspedes.

Mesmo baleado, o homem e os outros dois colegas deram várias pauladas no invasor até a beira da piscina, onde caiu, bateu a cabeça no registro de água e morreu. A família acionou a Guarda Municipal e Polícia Militar. O comparsa do assaltante fugiu, mas já foi identificado e é procurado.

O caso foi registrado como roubo, extorsão e tentativa de homicídio. No entendimento da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), as vítimas agiram em legítima defesa.

Quem era Nego Zulu

Kaíque Martins Coelho, 30, o Nego Zulu, era um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Guarujá, Baixada Santista. Ele tinha fama de ser cruel, assaltava turistas e postava vídeos e fotos armado com fuzil.

A fama de violento de Nego Zulu vem desde setembro de 2014, quando foi acusado de matar a tiro e enterrar em uma vala o investigador da Polícia Civil Marcello Lepiscopo, 38. O crime aconteceu na Vila Baiana, no Guarujá. Zulu foi preso, mas acabou solto.