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Turista atropelada por charrete deixou carta antes de morrer

Polícia investiga se charrete disputava "racha"

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 31 de março de 2025 às 09:25

Thalita Danielle Hoshino
Thalita Danielle Hoshino Crédito: Reprodução

Antes de partir para uma viagem com o marido, Thalita Danielle Hoshino, de 37 anos, deixou uma carta com palavras emocionantes para Valdomiro Pereira dos Anjos, dizendo: “O mundo pode ser sombrio, incerto e até cruel, só que realmente importa é que vamos enfrentá-lo juntos. O que quer que o futuro nos traga, você sempre vai ser minha luz”. Essa mensagem, que ela pediu para ser aberta apenas em junho, marcou o início de férias que, infelizmente, acabaram em tragédia. Thalita morreu atropelada por uma charrete enquanto pedalava na praia, entre Peruíbe e Itanhaém, no litoral de São Paulo, no dia 23 de janeiro.

"O mundo pode ser sombrio, incerto e até cruel, só que realmente importa é que vamos enfrentá-lo juntos. O que quer que o futuro nos traga, você sempre vai ser minha luz", diz trecho da carta. 

Valdomiro falou do caso em entrevista ao Fantástico. "Tenho certeza de que ela está feliz lá em cima e quer nossa felicidade aqui embaixo... porque ela era vida!", lamentou. 

Thalita estava com uma amiga, Gabriela Andrade, quando o acidente ocorreu. Gabriela relatou que, ao ver charretes e carros em alta velocidade na areia, ela desviou para um lado, mas Thalita seguiu em direção ao mar, onde foi atingida pela charrete. A ciclista sofreu traumatismo cranioencefálico grave e, apesar de ser levada ao hospital, não resistiu aos ferimentos. A morte de Thalita foi confirmada na terça-feira seguinte.

O condutor da charrete alegou que não percebeu a aproximação de Thalita, e o caso foi inicialmente registrado como lesão corporal. No entanto, com a morte da vítima, um inquérito por homicídio foi aberto para investigar se houve dolo eventual, ou seja, se o condutor assumiu o risco ao conduzir a charrete de maneira perigosa.

A prática de disputas de "racha" de charrete na área já havia sido denunciada, mas seguia sem fiscalização. Agora, a polícia investiga se o condutor que atingiu Thalita estava em um "racha".