Tiktoker volta à prisão após 'personalizar' tornozeleira: 'Doidinha'

Camila responde por tráfico de drogas

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  • Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2023 às 07:47

null Crédito: Reprodução

A tiktoker Camila Fogaça de Almeida, 33, retornou à prisão após publicar uma série de vídeos "personalizando" a tornozeleira eletrônica com adereços similares a cristais. Ela estava em regime domiciliar há um ano e sete meses.

"Sou uma pessoa alegre, divertida e costumam me chamar de doidinha. Posso estar indo, mas vou vortar (sic). Não deixem de curtirem, de comentar. Se puderem compartilhar aí para eu não ser esquecida... (risos) Acredito que não vou ser, acredito que vai ser um período curto. Só uma tempestade. Ela vai passar e eu vou voltar mais forte", afirmou a jovem, que foi condenada a 11 anos por tráfico de drogas.

Na terça-feira, o irmão de Camila publicou no perfil dela que a jovem já havia voltado ao regime fechado. Antes de retornar ao cárcere, ela gravou uma série de vídeos que estão sendo publicados aos poucos.

"Não vai ser fácil para mim (voltar à prisão). Começo a falar e choro. Não tenho medo. A vida é assim, infelizmente. Cadeia não é um bicho de sete cabeças. Se você souber tirar uns dias, você consegue tirar uns dias da melhor forma porque sou uma pessoa alegre, mesmo sofrendo eu acabo me divertindo. Começo a pensar que lá na frente Deus vai fazer o melhor na minha vida", afirmou a jovem.

No dia em que a decisão saiu, ela revelou sentir medo de voltar à prisão. E pediu: "Se você não me segue, me segue aí e ore por mim."

Retorno

Ao jornal "O Estado de S. Paulo", a advogada de Camila, Laila Estefânia Mendes, afirmou que a jovem morava com o companheiro e dois filhos em Itaí, no interior de São Paulo, quando ele foi preso por tráfico de drogas. Camila foi acusada pelo mesmo crime após o prosseguimento das investigações e acabou condenada.

No processo, a promotoria afirmou que Camila violou a lei que determina que o réu precisa "abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça". A advogada dela vai recorrer.