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Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

Ele foi criado em 2023 para complementar a aposentadoria

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Carol Neves

  • Agência Brasil

Publicado em 9 de fevereiro de 2025 às 11:31

Tesouro Direto
Tesouro Direto Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra, lançado em 2023 para complementar a renda na aposentadoria, completou dois anos com um recorde de investimentos. No final de janeiro, o total aplicado no título atingiu R$ 4 bilhões, um crescimento de 150% em 12 meses. Segundo dados do Tesouro Nacional e da B3, a bolsa de valores brasileira, 61% dos investidores têm entre 25 e 44 anos, demonstrando o interesse de um público mais jovem em planejar o futuro financeiro.

O Tesouro RendA+ foi desenvolvido em parceria entre a B3, o Tesouro Nacional e a Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social. O título permite que o investidor escolha uma data para começar a receber uma renda mensal extra, que será paga por 20 anos a partir do vencimento do papel. O valor é corrigido mensalmente pela inflação, garantindo a preservação do poder de compra.

O período de acumulação de capital varia de 7 a 42 anos, dependendo da data de vencimento selecionada. Há oito opções de vencimento, com intervalos de cinco anos: 15 de janeiro de 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. O investimento pode ser iniciado com qualquer valor, já que o limite mínimo de R$ 30 foi substituído pela possibilidade de adquirir frações equivalentes a 1% do valor do título. Não há limite máximo para compras, mas existe um teto de R$ 2 milhões por mês.

Além do interesse em planejar a aposentadoria, iniciativas como o Gift Card B3, lançado em dezembro, têm impulsionado a popularidade do Tesouro RendA+. O cartão pré-pago, que permite presentear títulos públicos, movimentou R$ 250 mil em seu primeiro mês. Outro fator que contribuiu para o sucesso do título foi a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef), voltada para estudantes do ensino fundamental e médio, que promove a conscientização sobre investimentos desde cedo.

Em relação ao resgate antecipado, o investidor que optar por sacar o valor antes de 10 anos pagará uma taxa de 0,5% ao ano sobre o valor resgatado. Entre 10 e 20 anos, a taxa cai para 0,2% ao ano, e após 20 anos, para 0,1% ao ano. A taxa de custódia, cobrada pela B3, só é aplicada no momento do resgate antecipado ou se a renda mensal exceder seis salários mínimos, incidindo sobre o valor que ultrapassar esse limite.

O Tesouro Direto, criado em janeiro de 2002, foi uma iniciativa para democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo que pessoas físicas investissem diretamente no Tesouro Nacional, sem intermediação de agentes financeiros. A venda desses títulos é uma das formas que o governo utiliza para captar recursos e honrar compromissos, oferecendo em troca retornos que podem estar atrelados à Selic, índices de inflação, câmbio ou taxas pré-fixadas.

Para mais informações, os interessados podem consultar o site do Tesouro Direto.