Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2024 às 09:35
Suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, com um doce envenenado, Júlia Andrade Cathermol Pimenta sorriu durante depoimento à polícia. Ela está foragida. O crime aconteceu na zona norte do Rio de Janeiro.
Trechos do depoimento dela foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo, nesse domingo (2). "Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: 'Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe'", disse, em uma das passagens.
Ela disse ainda que nos últimos dias de vida Luiz estava diferente, estressado. "Eu percebi que ele estava muito cansado, muito estressado. E quando ele voltava no almoço, ele apagava", relatou.
Júlia tornou-se suspeita do crime durante o depoimento. A polícia estava tratando o crime como morte suspeita e não homicídio. Ela contou ainda que eles se relacionam de forma esporádica desde 2013 e só em 19 de abril deste ano, eles foram morar juntos. No dia 24 de abril, ele alterou o status de relacionamento para "casou" em uma rede social.
Segundo uma testemunha ouvida pelo Fantástico, Júlia pressionava o namorado por uma união estável. "Ele falava muito que vivia muito em briga com ela, ele sempre falava comigo, que eles brigavam muito e tudo mais. Ele era um cara que tinha medo de casar, que ele falava pra mim, por causa dos bens dele, com medo de separar", contou.
Júlia disse ainda que saiu do apartamento no dia 20 de maio após o empresário ter feito café da manhã para ela. No entanto, o corpo dele foi encontrado em avançado estado de decomposição após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento e acionarem a polícia. A última vez que Luiz foi visto com vida foi no dia 17 de abril, no elevador do condomínio.