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Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2014 às 14:46
- Atualizado há 2 anos
Foto: Reprodução/ FacebookSuspeita de levar a auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz, 27, para uma clínica de aborto no último dia 26 de agosto, a motorista Vanuza Vais Baldacine se entregou na noite desta segunda-feira (15) à polícia. O caso aconteceu em Campo Grande, zona oeste do Rio.>
O ex-marido de Jandira, Leandro Brito Reis, disse que a acompanhou até uma rodoviária, local de encontro em que um Gol branco, de quatro portas, que era conduzido por uma mulher de cabelos loiros, buscaria outras mulheres. A condutora do veículo foi reconhecida e identificada como Vanuza Baldacine.>
Vanuza é suspeita de fazer parte de uma quadrilha especializada em explorar clínicas clandestinas de abortos. Além de Jandira Cruz, a polícia garante que ela levou outras duas grávidas para uma clínica de Campo Grande no dia 26 de agosto. Um mandado de prisão temporária de 30 dias foi cumprido contra a motorista.>
De acordo com a irmã de Jandira, Joice dos Santos, o contato para a realização do aborto foi feito com "Rose", que seria responsável por administrar uma clínica clandestina. A polícia acredita que "Rose" seja Rosemere Aparecida Ferreira, que foi presa semana passada junto com o policial civil Edilson dos Santos por suspeita de envolvimento no caso. >
Rosemere já responde a quatro processos por prática de aborto e teve sua prisão preventiva decretada em fevereiro por um aborto realizado em 2013.>
DesaparecimentoJandira revelou em troca de mensagens com o ex-marido, Leandro Brito Reis, que estava com "vergonha" e que não tinha ninguém para acompanhá-la até o local, de onde iria até uma clínica clandestina realizar um aborto. Desde a data, Jandira não foi mais vista.Jandira conta que mentiu antes para ele dizendo que já havia feito o procedimento para saber se ele se afastaria dela. Ela então disse que havia marcado o procedimento, que custaria R$ 4.500, e que não tinha ninguém para levá-la até o local. "Amor, mandaram desligar o telefone, tô em pânico, ore por mim!", escreveu a jovem já na clínica e pouco antes de desaparecer.>