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Suspeita de envenenar família deixou desabafos por escrito antes de morrer

Delegado disse que Deise Moura dos Anjos escreveu alguns bilhetes na cela

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 17:27

Deise Moura dos Anjos
Deise Moura dos Anjos Crédito: Reprodução

Deise Moura dos Anjos, presa sob suspeita de envenenar um bolo com arsênio e causar a morte de três membros da mesma família, no dia 23 de dezembro de 2024, deixou um recado antes de ser encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira (13).

Em entrevista ao site Metrópoles, o chefe da Polícia Civil do estado, delegado Fernando Sodré, disse que Deise teria deixado um “tipo de desabafo” por escrito.

“Ela escreveu alguns bilhetes. Primeiro, tem uma camiseta em que ela escreveu um desabafo, dizendo: ‘Não sou assassina, só sou um ser humano fraco com depressão por tanto sofrer e pagar pelo erro dos outros’. É uma série de cartas. No primeiro momento, vimos apenas a camiseta, mas depois na avaliação detalhada do local, apareceram alguns escritos”, conta Sodré.

De acordo com o chefe da Polícia Civil do RS, o conteúdo das cartas ainda está sendo investigado. Deise também deixou por escrito a citação de diversos salmos da Bíblia.

“Ela diz [nas cartas] que estava em depressão, que comprou arsênio, mas não usou, jogou fora. Mas a verdade é que o arsênio foi parar no corpo dos familiares”, completa.

Três pessoas morreram no episódio do envenenamento, às vésperas do Natal. Deise Moura dos Anjos ainda era investigada pela morte do sogro, em setembro de 2024.

Em nota, a Polícia Penal gaúcha informou que Deise foi encontrada "sem sinais vitais" durante conferência matinal na penitenciária.

"Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência que, ao chegar no local, constatou o óbito", diz o texto. O Samu diz que a morte foi "por asfixia mecânica auto infligida", de acordo com o G1.

Deise estava isolada, sozinha em uma cela. A Polícia Civil vai apurar a morte.

Presa em 5 de janeiro, Deise estava inicialmente no Presídio Estadual Feminino de Torres, mas por segurança foi transferida no último dia 6 para Guaíba.