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STF volta a julgar bloqueio do WhatsApp; Fachin e Moraes votam contra

O tema é debatido no Plenário virtual, em julgamento que teve início nesta sexta

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 19 de abril de 2024 às 10:34

 Captura de tela do aplicativo Whatsapp
Captura de tela do aplicativo Whatsapp Crédito: Foto de Anton / Pexels

O processo que discute a possibilidade de suspensão de aplicativos de mensagens no Brasil voltou à pauta do Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira, 19. Os ministros decidem se referendam ou não a decisão do ministro Ricardo Lewandowski que, em 2016, durante o plantão judiciário, restabeleceu o funcionamento do WhatsApp no País, após um despacho de 1º grau que bloqueou o aplicativo.

O tema é debatido no Plenário virtual, em julgamento que teve início nesta sexta, 19, e tem previsão de terminar no dia 26. O relator, Edson Fachin defendeu o referendo da medida E foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Neste julgamento, os ministros se debruçam somente sobre a medida cautelar deferida pelo atual ministro da Justiça no bojo de ação movida pelo Cidadania. O mérito do processo começou a ser debatido em maio de 2020, mas a discussão foi suspensa por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

Com relação ao julgamento de mérito da ação - que pode estabelecer a tese de possibilidade (ou não) de decisão judicial bloquear aplicativos de mensagens - o placar é de dois votos a zero pela inconstitucionalidade da medida.

Na ocasião Fachin votou contra o bloqueio, sob o entendimento de que a suspensão dos aplicativos não é prevista no Marco Civil da Internet quando se fala a inviolabilidade da criptografia utilizada nas mensagens. O posicionamento foi acompanhado pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no ano passado.