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Rede Nordeste, JC
Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 18:35
Realizar o sonho de cursar o ensino superior em um dos melhores países da Europa pode ser mais fácil do que muitos estudantes pensam. É possível usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar em universidades de Portugal. >
Mais de 50 universidades e escolas superiores têm acordo interinstitucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mas cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas.>
Para concorrer a uma vaga em uma universidade de Portugal, é necessário que os candidatos brasileiros tenham concluído o Ensino Médio e não tenham nacionalidade portuguesa ou de algum estado membro da União Europeia.>
As instituições normalmente estabelecem três prazos para inscrições, denominados de candidaturas, sendo estas exclusivamente aceitas por meio dos sites das respectivas universidades. De forma geral, a primeira fase de candidatura ocorre de janeiro a março, a segunda fase se estende de abril a maio, e a terceira e última fase pode ocorrer de maio a julho.>
No processo seletivo, a seleção dos inscritos ocorre com base no desempenho obtido no Enem. O ano de realização, as notas mínimas exigidas no exame e os pesos específicos atribuídos a cada área de conhecimento e curso variam conforme a política de cada universidade.>
A escala de classificação utilizada em grande parte dos casos em Portugal é a 0-200. Nesse contexto, a pontuação do Enem, cuja escala é de 0-1000, é dividida por cinco.>
Vale ressaltar que em Portugal o termo "licenciatura" é usado para se referir ao curso superior de maneira geral e não ao grau universitário que confere o direito de exercer o magistério, como é empregado no Brasil.>
Os documentos básicos geralmente exigidos pelas universidades portuguesas são: >
Inicialmente, os candidatos precisam arcar com as taxas de inscrição, que ficam entre 20€ e 110€ (euros). Além disso, os matriculados em determinados cursos podem ter gastos de quase 100€ relacionados a testes de aptidão física, exames médicos ou avaliações de robustez física, conforme necessário.>
Se aprovados, os calouros podem enfrentar mensalidades de até 700€ ou anuidades que variam de 1.500€ a 7.000€, pagáveis em até dez parcelas. Por outro lado, os estudantes mais bem classificados ou beneficiários de bolsas podem receber descontos e pagar taxas anuais mais baixas, entre 1.040€ e 2.250€. Algumas instituições também cobram uma taxa de 20€ no início de cada ano letivo, equivalente a uma espécie de taxa de matrícula.>
Quanto aos custos mensais com moradia, material escolar, transporte e alimentação, eles podem oscilar entre 300 e 500 euros. Em certos casos, as instituições oferecem a opção de incluir moradia e alimentação na anuidade do curso, acarretando em um acréscimo de apenas 250€ por mês.>
Alunos brasileiros também podem concorrer a vagas de universidades internacionais através de outros tipos de seleção. O Colégio GGE tem uma preparação específica para alunos que pretendem participar de seleções de universidades do exterior.>
O programa de preparação, chamado Graduação no Exterior, é dividido em três etapas: o Pre-Counseling (no 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio); o Test Prep (no 2º ano Ensino Médio); e o Academic Counseling (no 3º ano Ensino Médio).>
Durante essas fases, os alunos decidem as universidades onde querem estudar e seguem um planejamento para construir o currículo perfeito. Vale ressaltar que essas universidades não têm o Enem e Sisu como etapas do processo de ingresso.>
Desde que o iniciou no colégio firmou parceria com a Brazil World Grupo em 2018, 38 alunos passaram pelo processo de aplicação. Foram 125 aceitações em 88 instituições em 8 países. Saiba mais sobre o projeto.>