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'Sinal de facção': acusados de matar jogador por pose em foto vão à júri popular

Thiago Oseas Tavares da Silva, de 18 anos, foi morto a tiros por criminosos

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 24 de abril de 2025 às 07:56

Thiago foi morto por fazer pose com sinal sem saber que era associado a facção Crédito: Reprodução

O júri popular do Andrey Borges Melo, Darcifran de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento, que são acusados de matar um jogador por conta de uma pose em foto, foi iniciado na quarta-feira (23). A vítima, o atleta Thiago Oseas Tavares da Silva, 18 anos, foi executado a tiros em uma festa que foi invadida pelos acusados. O crime, de acordo com informações do g1, teria sido motivado por uma foto tirada por Thiago em que ele faz um sinal associado a um grupo criminoso.

Na ocorrência, os acusados vasculharam o celular da vítima, que foi levada para outra rua e baleada, morrendo no local. Por isso, os três presos foram indiciados pelos crimes de homicídio com motivo torpe, mediante emboscada, constrangimento ilegal, corrupção de menor e organização criminosa. O julgamento acontece na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, no Acre, onde o crime ocorreu.

Acusados foram presos por morte de jogador Crédito: Reprodução

O indiciamento de Andrey, Dareifran e Kauã pelo Ministério Público Estadual (MP-AC) ocorreu em abril de 2024, menos de um mês depois do crime, que foi registrado em 31 de março do mesmo ano. A foto que teria sido o motivo da ação dos criminosos, foi tirada pelo jogador na festa. O MP, em denúncia, considerou a disputa entre facções criminosas como principal causa.

"Tudo indica que o crime foi motivado pela guerra entre facções criminosas, com os acusados acreditando que as vítimas pertenciam à organização rival, conhecida como Comando Vermelho. O ato, portanto, ao que parece, caracteriza-se como uma atividade de extermínio, considerando que os autores do delito eram membros da organização criminosa "Bonde dos Treze", considerou o MP-AC.

O jogador, que é pernambucano, integrava as divisões de base do Santa Cruz-AC e morou no Acre apenas por duas semanas antes de morrer. Thiago morava em alojamento do clube com colegas do sub-20.