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Sargento da PM preso por agiotagem ostentava carros de luxo e viagens

Salário do servidor é de R$ 8 mil, segundo Portal da Transparência

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 15:25

 - Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Redes sociais

Preso nesta terça-feira por suspeita de chefiar uma organização criminosa envolvida com agiotagem, o sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Ronie Peter Fernandes da Silva, ostentava uma vida em mansões, carros de luxo e viagens internacionais em locais paradisíacos nas redes sociais. Ele tinha um salário líquido de pouco mais de R$ 8 mil por mês, conforme contracheques mais recentes divulgados no portal da transparência da corporação.

Em suas redes, onde também se apresentava como empresário, o sargento exibia uma coleção de Porsches, um jet-ski, passeios de lancha e avião. Seu perfil lista viagens em mais de 20 países, entre eles destinos como Ilhas Maldivas, Dubai e Fernando de Noronha.

O sargento e cinco operadores financeiros do grupo foram detidos nesta terça-feira no âmbito da Operação S.O.S Malibu, que cumpriu 15 mandados judiciais em Vicente Pires, Taguatinga e São Paulo. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF).

Segundo as investigações, Ronie é apontado como líder da organização criminosa que praticava agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro. O grupo era voltado ao empréstimo de dinheiro a juros abusivos e cobrava os valores mediante ameaças. Durante as cobranças, o bando tomava veículos e exigia a transferência de imóveis dos endividados, de acordo com as apurações.

Somente nos últimos seis meses, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 8 milhões. Também adquiriu oito veículos da marca Porsche, cada um com valor aproximado de R$ 1 milhão, nos últimos dois anos.Três Porsches e uma BMW/X4, avaliados em R$ 3 milhões, foram apreendidos durante a operação.

Entre os detidos, está o irmão do policial, o empresário Tiago Fernandes da Silva. Ele também é apontado como um dos chefes da organização criminosa, cuja estrutura era hierarquizada e baseada na divisão de tarefas, conforme as investigações.