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Publicitária conta como descobriu câncer agressivo após notar 'bolinha' na axila

"A ficha demora bastante para cair", disse ela em entrevista

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 10:23

Fernanda Natel
Fernanda Natel Crédito: Reprodução

Quando a publicitária Fernanda Natel, então com 24 anos, encontrou um pequeno nódulo em sua axila esquerda, não imaginava que esse seria o começo de uma batalha contra o câncer. Ela seguia sua vida com uma rotina intensa de trabalho e esportes em São Paulo, até que, ao retirar o nódulo e realizar a biópsia, o primeiro laudo não indicou nada maligno. No entanto, o nódulo voltou a aparecer, o que gerou novos alertas.

Após uma nova cirurgia para retirada do nódulo vascularizado, Fernanda foi chamada pelos médicos para uma conversa que mudaria sua vida para sempre. Acompanhada da mãe, recebeu o diagnóstico de sarcoma de Ewing, um câncer raro que afeta principalmente crianças e adolescentes. "A ficha demora bastante para cair", contou Fernanda em entrevista à Crescer.

Com o diagnóstico definitivo, Fernanda iniciou um tratamento complexo, que incluiu cirurgia, 51 sessões de quimioterapia, 26 radioterapias e mais de um ano e meio de cuidados. O tratamento foi desafiador não apenas fisicamente, mas também emocionalmente, e Fernanda foi orientada a congelar seus óvulos para preservar a possibilidade de ser mãe. "Se eu tivesse feito quimioterapia e não conseguisse ser mãe, isso teria acabado com a minha vida, porque já tinha o sonho de ter filhos", refletiu.

Fernanda finalmente recebeu a boa notícia de que estava livre do câncer. Seis anos depois, outra surpresa: ela engravidou de João Pedro, seu primeiro filho, e um ano depois de Martina. O mais surpreendente foi que ela não precisou usar os óvulos congelados. "Fiquei muito feliz! Depois de tudo que passei, consegui gerar duas vidas saudáveis", disse ela.

Hoje, Fernanda usa suas redes sociais para compartilhar sua história e incentivar outras mulheres diagnosticadas com câncer a não desistirem da maternidade, defendendo que o sonho de ser mãe não deve ser abandonado. "Não deixe que uma doença te restrinja. Lutei pelos filhos que nem existiam ainda", finalizou.