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Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2024 às 07:49
A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado se entregou à polícia. Ela estava foragida desde 28 de maio.
Ela chegou à 25ª DP usando capuz cinza e máscara no rosto, e de cabeça baixa. A mãe e o padrasto de Júlia prestaram depoimento. "Foi por isso que trouxemos a mãe e o padrasto dela (para a delegacia). Imaginamos que iria ajudar na negociação para ela se entregar", disse o investigador.
Em depoimento logo após o crime, Júlia disse que saiu do apartamento no dia 20 de maio após o empresário ter feito café da manhã para ela. No entanto, o corpo dele foi encontrado em avançado estado de decomposição após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento e acionarem a polícia. A última vez que Luiz foi visto com vida foi no dia 17 de abril, no elevador do condomínio.
Júlia tornou-se suspeita do crime durante o depoimento. A polícia estava tratando o crime como morte suspeita e não homicídio. Ela contou ainda que eles se relacionam de forma esporádica desde 2013 e só em 19 de abril deste ano, eles foram morar juntos. No dia 24 de abril, ele alterou o status de relacionamento para "casou" em uma rede social.