Professora de natação morre em praia, e bombeiros investigam 'afogamento seco', tipo raro de morte

Tipo mais raro de morte desse tipo ocorre após uma pessoa inalar água para os pulmões

Uma professora de natação morreu afogada na Praia Riviera, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Lucia Aparecida Baptista, 67 anos, estava no raso e foi socorrida por alunos de uma escola de surfe.

Ela foi atendida por uma equipe de guarda-vidas de um condomínio e levada para o pronto-socorro de Bertioga, onde foi confirmado a morte na manhã de quinta-fira (9).

Segundo o portal Metrópoles, o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) investiga a hipótese de que Lucia, que estava no raso, tenha sofrido um afogamento secundário, também conhecido como afogamento seco, um tipo mais raro de morte desse tipo que ocorre após uma pessoa inalar água para os pulmões.

Mesmo após ser resgatada e reanimada, a vítima de um afogamento secundário apresenta sintomas como cansaço ou sonolência excessivos, tosse, dor de cabeça e dificuldade para respirar. Os sintomas podem aparecer 24 horas depois que a pessoa sofre um episódio de quase afogamento. As vítimas mais comuns são crianças menores.

Alguns médicos, porém, não consideram essa classificação como um afogamento secundário e acreditam que o edema tardio nos pulmões, causado pela inalação da água, é uma característica comum de afogamentos.

O marido da professora, Abilio Wagner Abrão, informou ao portal Metrópoles que a esposa nadava muito bem.

A professora foi enterrada na tarde desta sexta (10) no cemitério municipal Luiz Smargiassi, em Guaxupé, Minas Gerais.