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Professor é flagrado dando rasteira em aluno autista

Caso foi denunciado pela mão do garoto, que acionou a Justiça

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 7 de abril de 2025 às 16:50

Caso foi registrado em setembro do ano passado
Caso foi registrado em setembro do ano passado Crédito: Repordução/TV Globo

Um estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi vítima de uma agressão por parte de um professor de capoeira. A criança, de 11 anos, recebeu uma rasteira do professor durante uma aula no Centro Educacional Meirelles Macedo, localizado em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O caso ocorreu no mês de setembro de 2024, mas só veio a tona em março, quando a mãe acionou a Justiça. Em entrevista ao Fantástico nesta domingo (6), Joyce Siqueira contou que o filho foi agredido depois chutar uma bola durante aula e após o episódio, desenvolveu dificuldade em frequentar a escola.

No vídeo das câmeras de segurança, o menino aparece chutando uma bola que está com duas colegas. Ele estaria com dificuldades de realizar o exercício e foi orientado a fazê-lo com a bola, que foi negada pelas duas meninas. Logo em seguida ele é derrubado com uma rasteira do tutor. Joyce acrescenta que ele também foi agarrado pelo pescoço e sofreu ameaças. O garoto chegou a ser suspenso durante dois dias das atividades, sob a alegação de que teria desrespeitado o professor.

"Meu filho, devido ao TEA, não é uma criança fácil, sabemos disso, mas eu não passo a mão na cabeça dele. Estou sempre conversando e tentando corrigir seus comportamentos inadequados/disruptivos, sempre trabalhando em parceria com a escola, como você bem sabe. No entanto, muito me surpreende esse comportamento agressivo partindo de um professor, que tem um cérebro maduro, que trabalha com crianças e, por isso, deveria ter o mínimo de controle emocional e estar preparado também para trabalhar a inclusão dentro do esporte", disse a mãe à escola, que só atendeu ao pedido de uma reunião cinco dias depois do ocorrido.

Segundo Joyce, o filho começou a apresentar dificuldades em ir novamente para o colégio e está recebendo aulas em casa. "Ele passou a ter muitas desregulações, ele batia na cabeça, batia a cabeça na parede, coisa que nunca aconteceu aqui em casa, passou a acontecer. Fiquei muito mal", acrescentou a mãe.

A defesa do professor declarou que ele utilizou uma técnica de imobilização como forma de conter a ação da criança. A escola demitiu o tutor.