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Professor aterroriza escola ao ameaçar alunos: 'Muitos irão cair'

Ação civil pede que professor continue afastado da rede estadual

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 14:24

Sala de aula
Sala de aula Crédito: Unsplash

Moradores da pequena cidade de Alfredo Wagner, em Santa Catarina, estão assustados com a postura de um professor da rede estadual de ensino. Ele fez postagens ameaçadoras nas redes sociais e foi afastado do cargo em 2023. A notícia de que o docente voltaria a dar aulas mobilizou pais de alunos, que querem evitar o retorno do professor às salas de aula. 

Ao saber que o professor retornaria às atividades, representantes da comunidade escolar procuraram a Promotoria de Justiça da Comarca de Bom Retiro. Eles disseram que os alunos e colegas de trabalho sentem medo dele devido a situações que teriam ocorrido no passado e no presente, como supostas ameaças. 

A Justiça atendeu ao pedido liminar feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em uma ação civil e determinou que o professor continue afastado da escola estadual onde é lotado, pelo menos até realizar uma perícia médica oficial que comprove sua capacidade para exercer a profissão. As informações são da coluna de Mirelle Pinheiro, do site Metrópoles. 

A promotora de Justiça Bruna Vieira Pratts ajuizou a ação civil na última sexta-feira (7), em tutela de urgência. “Verifica-se que a aplicação da medida de proteção em favor dos alunos da referida escola é necessária e adequada neste momento, em razão da nítida exposição de risco às suas integridades físicas. Por se tratar de crianças e adolescentes em situação de risco, faz-se necessária a aplicação de medidas imprescindíveis antes que a situação se torne irreversível e tome proporções ainda maiores”, argumentou.

O magistrado de plantão deferiu o pedido liminar, determinando que o professor continue afastado das atividades. A decisão diz que seu retorno à unidade escolar “pode implicar risco para os alunos e demais servidores, notadamente em virtude do mal que o acomete”. O processo está em segredo de Justiça por envolver crianças e adolescentes.