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Presidente do INSS é afastado após operação da PF que apura fraudes de R$ 6,3 bilhões

Investigação aponta descontos indevidos em benefícios de aposentados

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de abril de 2025 às 08:49

Alessandro Stefanutto
Alessandro Stefanutto Crédito: Divulgação

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado de suas funções nesta quarta-feira (23) após ser alvo de uma operação da Polícia Federal que apura irregularidades na entidade com fraudes bilionárias.

De acordo com a PF, entidades que representavam aposentados e pensionistas aplicaram descontos indevidos de mensalidades associativas diretamente nos benefícios previdenciários. A fraude pode ter chegado a R$ 6,3 bilhões, de acordo com a CNN. 

A ação foi considerada uma das mais sensíveis e significativas em andamento pela corporação. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, comunicaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação, que envolveu ambos os órgãos.

A gravidade da situação indica que o governo precisará tomar medidas para lidar com os impactos das fraudes e garantir proteção aos aposentados. Após uma reunião no Palácio da Alvorada, o tema continua sendo discutido em novo encontro no Ministério da Justiça, acrescenta. 

Outro golpe

A Polícia Federal desmantelou um esquema criminoso que movimentou ao menos R$ 2 bilhões em fraudes contra beneficiários de programas sociais, trabalhadores com saldo no FGTS e pessoas com direito ao seguro-desemprego. O golpe, que se estendia por todo o país nos últimos cinco anos, só foi possível graças à atuação de servidores da própria Caixa Econômica Federal, suspeita a investigação.

De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, as investigações revelaram que os criminosos acessavam ilegalmente dados pessoais de milhares de brasileiros, identificavam benefícios ativos e contavam com a colaboração de funcionários da Caixa para invadir contas no aplicativo Caixa Tem. Os servidores envolvidos alteravam e-mails dos beneficiários cadastrados no sistema, substituindo-os por endereços controlados pela quadrilha, o que permitia redefinir senhas e assumir o controle total das contas. A partir daí, os criminosos realizavam transferências via PIX, pagamentos e até saques diretos na boca do caixa.