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Prefeito Fuad Noman, de Belo Horizonte, está em estado grave após parada cardiorrespiratória

Internado há mais de 80 dias, ele precisou ser reanimado

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de março de 2025 às 08:14

Fuad Noman, prefeito de BH
Fuad Noman, prefeito de BH Crédito: Divulgação

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), encontra-se em estado grave no Hospital Mater Dei após sofrer uma parada cardiorrespiratória na noite de terça-feira (25). Segundo boletim médico divulgado nesta quarta (26), assinado pelos coordenadores da unidade de saúde, o político foi reanimado, mas desenvolveu choque cardiogênico e insuficiência renal aguda, necessitando de medicamentos vasoativos e suporte respiratório mecânico.

Fuad, de 77 anos, está internado no mesmo hospital desde 3 de janeiro, quando retornou para tratar uma pneumonia. O prefeito já enfrenta um linfoma desde julho de 2024, optando por conciliar o tratamento oncológico com a campanha à reeleição - vitoriosa nas urnas, mas marcada por limitações físicas. Sua posse para o segundo mandato, em 1º de janeiro, ocorreu por vídeo, com imagens que mostraram seu estado debilitado.

O histórico médico recente inclui uma internação anterior na UTI entre 3 e 29 de janeiro, quando o prefeito precisou ser submetido a uma traqueostomia e dependeu de aparelhos para respirar. Após breve recuperação, Noman vinha alternando períodos de trabalho com licenças médicas curtas.

A prefeitura reduziu gradualmente a divulgação de informações sobre a saúde do gestor: de boletins diários passou para comunicados semanais duas vezes por semana e, desde março, apenas relatórios semanais às segundas-feiras. O último boletim reforça a gravidade do quadro atual, com o prefeito mantendo funções vitais apenas com suporte intensivo de equipamentos e medicamentos.

A situação levanta questões sobre a governabilidade da capital mineira, já que o vice-prefeito, Wesley do Diferente (PDT), assumiria interinamente em caso de impedimento definitivo do titular. Especialistas em direito constitucional apontam que a legislação prevê a convocação de novas eleições caso a vacância ocorra nos primeiros dois anos de mandato.