Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Policial federal é suspeito de liderar esquema de armas dos EUA para o Comando Vermelho

Alvo da Operação Cash Courier, deflagrada pela PF nesta quinta-feira (20)

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 20 de março de 2025 às 09:33

Polícia Federal
Polícia Federal Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um policial federal aposentado é o principal alvo da Operação Cash Courier, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (20). Josias João do Nascimento, de 56 anos, é apontado como o líder do esquema que abasteceu o Comando Vermelho com armas de guerra. Cerca de 2 mil fuzis foram enviados de Miami (EUA) para comunidades do Rio de Janeiro.

Josias João seria chefe de Frederick Barbieri, conhecido como o Senhor das Armas. Ele é condenado por tráfico internacional de armamentos pela Justiça dos Estados Unidos.

Segundo investigações da PF, a organização criminosa movimentou ao menos R$ 50 milhões. Na manhã desta quinta (20), policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão na Barra da Tijuca, onde Josias mora, e no Recreio dos Bandeirantes, bairros de alto padrão da zona oeste do Rio de Janeiro.

A investigação aponta que o grupo criminoso lavava dinheiro do tráfico de armas por meio da compra de imóveis e bens de luxo. Os líderes utilizavam empresas de fachada e laranjas para enviar armas ao Comando Vermelho, facção que tem ampliado sua atuação em Salvador e na Bahia. 

A ação desta quinta-feira (20) é um desdobramento da Operação Senhor das Armas, deflagrada em 2017, quando 60 fuzis foram apreendidos no Aeroporto do Galeão. Na época, as investigações já apontavam um fluxo contínuo de armas de guerra sendo enviadas de Miami para o Rio de Janeiro.

Os integrantes da organização responderão por tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção ativa e corrupção passiva.  As informações são da coluna de Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles.