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Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 18:06
Os trezes policiais militares envolvidos no caso em que um homem foi jogado de uma ponte foram afastados do serviço. A determinação partiu da Secretaria de Segurança Pública (SSP), nesta terça-feira (03). O caso foi registrado na madrugada desta segunda-feira (02), na região de Adhemar, na zona sul de São Paulo. O caso foi flagrado por uma câmera de segurança. No vídeo, quatro policiais estão na ponte, enquanto um deles arrasta o homem e o joga da ponte.
A SSP informou que dois sargentos e 11 cabos e soldados serão afastados das ruas até o fim das investigações. Todos pertencem ao 24º Batalhão da PM, em Diadema, na região metropolitana da capital. “A instituição repudia veementemente a conduta ilegal e instaurou um inquérito para apurar os fatos e responsabilizar todos os agentes. A Polícia Militar reitera seu compromisso com a legalidade e não tolera desvios de conduta”, comunicou, em nota, a secretaria.
"Quero dizer para todos vocês que essa ação não encontra respaldo nenhum nos procedimentos operacionais da Polícia Militar e eu determinei ao comando da Polícia Militar o afastamento imediato de todos os policiais envolvidos nessa ação", disse o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
A vítima, de moto, teria sido perseguido da Grande São Paulo até Ademar. O caso aconteceu durante uma abordagem. Os policiais teriam dado ordem para que duas pessoas em uma motocicleta parassem para averiguação. Como a dupla se recusou a parar, iniciou-se uma perseguição na qual um rapaz foi detido e o outro, jogado da ponte.
Conforme o rapaz levado para a delegacia, o homem jogado da ponte estaria vivo, mas não foi localizado ainda pela Corregedoria da Polícia Militar. Todos os policiais usavam câmeras corporais, cujas imagens serão utilizadas nas averiguações sobre a ação.
“Estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis! Não há outra forma de classificar as imagens do momento no qual um policial militar atira um homem do alto de uma ponte, nesta segunda-feira”, lamentou o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.
As informações são do site Metrópoles e da Agência Brasil