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Elaine Sanoli
Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 20:27
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o processo de identificadas das vítimas do acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e um carro de passeio. Foram reconhecidas as identidades de 39 vítimas. O acidente aconteceu na BR-116, em Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri. O ônibus tinha como destino a cidade de Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano.
Os corpos passaram por exames necroscópicos e antropológicos que chegaram às identidades, sendo eles: 22 por meio de DN; 13 por papiloscopia; e 4 por odontologia legal.
De acordo com o médico legista e superintendente de Polícia Técnico-Científica, Thales Bittencourt de Barcelos, o número anterior, de 41 vítimas, teria considerado a quantidade de sacos com restos mortais que chegaram ao Instituto Médico Legal Dr. André Roquette. Após a realização dos exames, chegou-se a conclusão de que se tratava de apenas 39 vítimas fatais.
A perícia no local do acidente não foi finalizada. Um scanner 3D está sendo utilizado para simular o momento do acidente, mas ainda não há prazo para finalização.
O acidente aconteceu no dia 21 de dezembro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grande bloco de granito se soltou de uma carreta bitrem e acertou o ônibus, causando uma explosão. O coletivo se incendiou. Um carro que vinha atrás com três pessoas se chocou com a carreta, mas os ocupantes sobreviveram.
Além dos 39 mortos, ao menos dez pessoas ficaram feridas. Inicialmente, com base em relatos de testemunhas, o Corpo de Bombeiros havia atribuído o acidente ao estouro de um pneu do ônibus. As causas estão sendo investigadas pela PRF e pela Polícia Civil de Minas Gerais.
O motorista que dirigia a carreta estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e teve a prisão decretada. Depois de prestar depoimento, dois dias depois do acidente, ele foi liberado para responder ao inquérito em liberdade.
*Com informações do G1 Minas Gerais e do Estadão