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Paciente que morreu após procedimento de peeling teve edema pulmonar por inalar fenol

Laudo do IML indica que feridas feitas no rosto podem ter facilitado absorção

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2024 às 16:34

Henrique Chagas
Henrique Chagas Crédito: Reprodução

O empresário Henrique Chagas morreu ao sofrer uma "parada cardiorrespiratória" causada por um "edema pulmonar agudo" ao inalar fenol. Ele fazia tratamento de peeling em uma clínica de São Paulo, no último dia 3 de junho. A conclusão foi do laudo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico-Científica, divulgado pela TV Globo. 

O "edema pulmonar agudo" acontece quando há um acúmulo de líquido dentro dos pulmões. O empresário fazia procedimento no Studio Natalia Becker, no Campo Belo, na capital paulista, quando passou mal e morreu. O fenol é um produto químico usado para escamar a pele, permitindo que ela rejuvenesça. 

A perícia encontrou vestígios do produto químico na pele do paciente. Também identificou o que atingiu o pulmão dele. Diz um trecho do documento: "cuja causa mortis, baseando-se nos achados, ocorreu por parada cardiorrespiratória em decorrência de edema pulmonar agudo desencadeado por ação inalatória do agente químico fenol". E continua: "consta a presença da substância química fenol na análise do fragmento de pele e tecido estuados em dose qualitativa".

O exame aponta que Henrique sofreu ao inalar o fenol, gerando lesões internas na sua boca, "epiglote, laringe, traqueia e pulmões, culminando num edema pulmonar agudo responsável pelo êxito letal". Essas alterações, segundo o documento, causaram “danos na função respiratória."

Os cortes e feridas feitos no rosto de Henrique podem ter facilitado a absorção do produto, indicou a perícia. 

Henrique tinha 27 anos e era dono de um pet shop em Pirassununga, no interior de São Paulo, onde foi enterrado. Ele pagou R$ 5 mil pelo tratamento com fenol por conta de um problema com acne desde quando era adolescente. 

A dona da clínica, Natalia Fabiana de Freitas Antonio, que se apresentava como Natalia Becker, foi quem fez a aplicação. Ela foi indiciada por homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de matar, e responde em liberdade.