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Carol Neves
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 12:46
Ao firmar o acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, detalhou as condições para sua colaboração, conforme o acordo que teve seu sigilo derrubado pelo STF em 19 de fevereiro de 2025.>
Em troca da colaboração, ele solicitou o seguinte, segundo o G1: >
Perdão pelas condenações ou redução da pena a no máximo 2 anos de prisão; >
Devolução de bens e valores apreendidos;>
Extensão dos benefícios para seu pai, esposa e filha mais velha;>
Garantia de segurança para ele e sua família.>
Esses benefícios podem ser revogados se o acordo for rescindido por alguma falha de Cid. A lei prevê que, em caso de rescisão, as informações fornecidas permanecem válidas para a Justiça.>
Em novembro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes pediu esclarecimentos sobre inconsistências nas declarações de Cid, mas a delação foi mantida após ele fornecer informações adicionais.>
Mauro Cid se comprometeu, no acordo de delação premiada, a revelar todos os crimes em que tenha participado ou sobre os quais tenha conhecimento, relacionados aos inquéritos em andamento. Ele também se comprometeu a falar a verdade em todas as investigações e a cooperar com a Polícia Federal em diversas atividades, incluindo a análise de documentos e depoimentos. >
Cid deverá entregar todos os documentos, registros e arquivos relevantes para as investigações, além de fornecer informações sobre qualquer pessoa envolvida nos crimes. Ele também se comprometeu a abandonar quaisquer atividades criminosas e a não mais contribuir com a organização investigada, comunicando imediatamente à Polícia Federal qualquer contato que tenha com investigados.>