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Da Redação
Publicado em 15 de novembro de 2023 às 11:56
A imagem de Luciane Barbosa Farias, presidente da ILA (Associação Instituto Liberdade do Amazonas), circulou pelas redes sociais participar de duas reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No entanto, ela é esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, e foi acusada de também ser integrante da facção criminosa. Em uma coletiva festa na segunda-feira (13), ela comentou que nunca fez parte de nada errado, e acabou sendo conhecida como "dama do tráfico".
"Nunca fui conhecida como 'Dama do Tráfico', e sim como 'Lu Farias'. Estava lá [no Ministério da Justiça] como presidente da instituição, levando um dossiê referente às mazelas do sistema prisional. O meu trabalho na instituição é levantar denúncias dos familiares sobre o sistema carcerário", disse Luciane.
Ainda na coletiva, ela revelou que nunca encontrou o ministro Flávio Dino e, durante as visitas na pasta, nunca revelou que era casada com Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas, condenado a mais de 30 anos por associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro e responde a processo por homicídio.
"Não ficou comprovado que eu fazia parte de organização criminosa. Não sou faccionada, sou esposa do Clemilson. Meu esposo está preso, pagando pelo erro dele. Nunca levantei bandeira defendendo o crime. Mas defendo a Constituição", finalizou.