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Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2023 às 10:55
O jovem que matou e tentou canibalizar os restos mortais de uma colega de 17 anos não mostrou arrependimento. Segundo a delegada Madeleine Dikemann, responsável pelo caso, o assassinato foi frio.
"Ele não demostrou nenhum arrependimento, muito frio. Ele fez questão de narrar todos os detalhes do crime. No final do depoimento, eu questionei se ele estava arrependido e ele respondeu positivamente, mas a dinâmica corporal dizia o contrário", disse a delegada ao jornal Extra.
O crime ocorreu na última sexta-feira (1). O jovem atraiu a vítima para a sua casa com a desculpa de que a presentearia com um livro. O caso chocou a população de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense.
Em depoimento, o jovem revelou que ele e a vítima eram fãs de histórias de serial killer e estudavam na mesma escola. Segundo a polícia, antes de morrer a menina ainda conseguiu pegar uma faca para tentar se defender, mas o rapaz retirou das mãos dela, quebrou e jogou longe.
"Ele alega que esganou com as mãos, mas pelas fotos que nós temos do local, há a possibilidade de ele ter feito a asfixia através de fio de escova elétrica", contou a delegada ao jornal.
Além da adolescente, o rapaz também tentou matar o namorado da vítima, que tem 16 anos. Ele usou o celular dela para atrair o moço para o mesmo local e entrou em luta corporal com ele lá.
"Segundo o autor a intenção dele era acertar a carótida (veia do pescoço que faz a ligação entre o cérebro e o coração) do namorado da vítima para ser mais rápido, mas o menino se desviou e (a facada) atingiu a bochecha", disse a delegada.
Segundo o Extra, a irmã do acusado ouviu os gritos e levou o adolescente para a rua, onde foi linchado por populares.