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Mulher de ex-bombeiro foi à casa de Ronnie Lessa 6 dias após assassinato de Marielle

Maxwell Simões está preso por auxiliar na morte da vereadora

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 31 de julho de 2023 às 14:13

A mulher do ex-bombeiro Maxwell Simões, preso e investigado por auxiliar no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, foi até a casa de Ronnie Lessa - apontado como o autor dos disparos - seis dias depois do crime. Uma gravação obtida pelo Fantástico, da TV Globo, mostra que Aline Siqueira procurou por Lessa no dia 20 de abril de 2018, menos de uma semana após a execução.

As imagens mostram Aline na portaria do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio. Ela fala com o filho de Lessa pelo interfone e pede ajuda: "Eu queria conversar com a sua mãe porque eu queria pedir uma ajuda pra ela, um momento de desespero meu, por isso que eu tô pedindo se eu poderia falar com ela. Não fala pro seu pai que eu tô aqui não, só fala pra sua mãe".

A mulher de Suel esteve na sede da Polícia Federal na terça-feira, 25, um dia depois de o marido ser preso. Em entrevista à TV Globo, Aline afirmou que Maxwell é inocente.

"No dia da morte da Marielle, ele estava comigo. Eu tinha ido para um médico. O que eu estou dizendo para você eu também tenho prova. Não sei do carro. E se eu soubesse que ele realmente matou, a primeira coisa que eu ia fazer era largar ele", disse.

Segundo as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da PF, no dia 13 de março de 2019, um dia depois das prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, denunciados como autores dos crimes, Maxwell teria ajudado a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie, que estavam armazenados em um apartamento no bairro do Pechincha utilizado pelo ex-policial e em locais ainda desconhecidos.

De acordo com a investigação, Maxwell cedeu o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie Lessa, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto-mar.

Em 2020, ele foi foi detido sob acusação de tentar obstruir as apurações. No ano seguinte, condenado em razão das mesmas imputações.