Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Motorista que recebeu R$ 131 milhões por engano pede 10% do valor como recompensa

Audiência do processo acontece para tentar negociar acordo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 13:55

Antônio Pereira do Nascimento
Antônio Pereira do Nascimento Crédito: Reprodução/TV Anhaguera

O motorista Antônio Pereira do Nascimento, que se tornou milionário por um dia após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta, participará de uma audiência de conciliação com o Banco Bradesco, nesta terça (18). A defesa de Antônio solicita uma recompensa de mais de R$ 13 milhões e R$ 150 mil de indenização por danos morais, alegando abalos emocionais e cobranças indevidas. O caso foi em Palmas (TO). A informação do G1. 

O erro ocorreu em junho de 2023, quando uma transferência bancária do Bradesco foi depositada acidentalmente na conta de Antônio. Na época, ele era motorista de turismo, sem renda fixa, e a conta dele tinha apenas R$ 227 antes da transferência. Quando verificou seu saldo, ele se deparou com a quantia de R$ 131.870.227,00.

Antônio, que é correntista do Bradesco há 25 anos, foi até uma agência do banco para fazer uma transferência para uma conta em outra instituição. Ao perceber o erro, ele entrou com uma ação cível, alegando ter sofrido prejuízos devido a mudanças na categoria de sua conta, que resultaram em taxas bancárias mais altas e cobranças indevidas no valor de R$ 70. Ele também questiona o aumento da taxa de sua conta, pois, segundo ele, foi colocado na categoria "VIP" sem ser consultado.

"A gente que é honesto no Brasil, a gente paga para ser honesto. Eu fiz foi pagar. Gastei petróleo, andei no meu carro, saí de minha casa, perdi meu dia de serviço. Eu vi que tinham descontado R$ 70 da minha conta, porque me colocaram no 'VIP'. Aí eu disse para eles: 'Que vip? Eu não quero vip não. O dinheiro não era meu, eu não vim devolver para vocês? Vocês fizeram foi me botar na tarifa mais cara. Pago uma taxa de R$ 36 vou pagar uma de R$70?'", reclamou na época.

Com base no artigo 1.234 do Código Civil, que garante uma recompensa de no mínimo 5% em caso de restituição de coisa achada, a defesa pede 10% do valor transferido para sua conta, o que resulta em R$ 13.187.022,00. Além disso, a ação menciona que Antônio foi pressionado pelo gerente da agência, que sugeriu que “pessoas” estivessem aguardando na porta de sua casa para forçar a devolução do dinheiro.

A defesa também destaca os danos emocionais causados pela situação e o assédio da imprensa. Por isso, além da recompensa, solicita uma indenização de R$ 150 mil por danos morais. O Banco Bradesco foi questionado sobre o processo, mas informou que não comenta casos sub judice, segundo o G1.