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Monique Lobo
Publicado em 31 de dezembro de 2024 às 08:59
Para dar celeridade ao processo de denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, abriu mão do recesso de fim de ano.
Por isso, Gonet deve permanecer em Brasília para analisar os relatórios da Polícia Federal (PF) sobre os indiciamentos dos envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além dele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também comunicou formalmente à presidência da Corte que vai abrir mão do recesso para permanecer à frente dos processos sob a sua relatoria.
Geralmente, casos urgentes são passados para o presidente do STF no recesso judiciário. Mas, pelo menos desde 2019, alguns ministros passaram a optar por permanecer no caso.
Sem o recesso de Gonet e Moraes, a expectativa é que a denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado esteja pronta para ser julgada pela Primeira Turma do STF já nas primeiras semanas de fevereiro.
O colegiado da Primeira Turma conta com os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin, além de Moraes.