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Moradoras do MC Donald's prestam queixa contra agressões e ameaças: 'Me pegou pelo pescoço'

Mãe e filha relatam sofrerem hostilizações físicas e verbais de diferentes pessoas ao longo dos meses

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2024 às 20:59

Bruna Muratori, de 31 anos, e sua mãe, Susane Paula Muratori Geremia moram no Mc Donalds's do Leblon Crédito: Reprodução/G1 Rio

Bruna Muratori, de 31 anos, e sua mãe, Susane Paula Muratori Geremia, ambas residentes do MC Donald's do Leblon abriram um boletim de ocorrência na 14ª delegacia após sofrerem ameaças e agressões físicas.

Em entrevista ao jornal O Globo, Bruna contou que ela e mãe vem sendo hostilizadas recentemente. "Aconteceu um em que a pessoa conseguiu me agredir fisicamente, me pegou pelo pescoço. Esse foi o mais sério. A polícia civil está investigando porque foi a terceira vez", afirmou a jovem.

Bruno relatou que apesar das agressões, frequentemente verbais, partirem de diferentes pessoas, o método é sempre o mesmo. "Pelas atitudes, parece ser sempre o mesmo plano. Houve agressões verbais quando a pessoa veio, inclusive eu nunca tinha visto ela antes. Quem trabalha aqui nunca tinha visto também. Desconfio que alguém mandou fazer. É sempre a mesma atitude, a mesma conversa", afirmou.

A jovem afirmou saber a motivação das agressões verbais e físicas, mas não quis detalhar o assunto. "A gente decidiu não comentar por questão de segurança. Porque a gente sabe que saiu na imprensa e todo mundo já sabe que a gente está aqui. Decidimos não dar ênfase a esse assunto para também não atrapalhar a investigação policial", disse Bruna, que afirmou que ela e mãe estão procurando um apartamento para alugar no bairro, mas permanecerão na lanchonete "para evitar violência e devido a ameaças de algumas pessoas".

Conheça a história

O caso de Bruna e Susane morando no Mc Donald's do Leblon veio a publico após uma matéria do CBN. As duas moravam em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e se mudaram para o Rio de Janeiro há cerca de oito anos.

Nesse meio tempo, Bruna afirmou ter trabalhado como professora de inglês e hostess de restaurantes, mas pediu afastamento quando ficou sem teto e precisava fazer a segurança da mãe dela.

As duas passaram a morar na lanchonete, onde fazem todas as refeições e permanecem durante todo o dia. Segundo o Globo, Bruna e a mãe não acietam qualquer ajuda de moradores ou autoridades.

Ainda de acordo com o jornal, atualmente existem 13 processos relacionados à Bruna, dos quais, incluem despejo de imóveis e injúria racial.