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Esther Morais
Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 09:35
Dentre as regras estipuladas por milícias para os moradores de comunidades, no Rio de Janeiro (RJ) agora é ameaçado de morte quem não comprar - ou vender, no caso de donos de mercadinhos - os cigarros falsificados fabricado por grupos criminosos. >
O lucro é voltado, sobretudo, com técnicas de venda baseada em ameaças e extorsão. Os ex-policiais ainda falsificam o produto de uma marca paraguaia, cuja origem também é falsa, tornando os cigarros a "falsificação da falsificação" e diminuindo a qualidade do tabaco. >
As organizações criminosas que exploram a venda do cigarro falsificado movimentaram 34 bilhões de unidades de cigarro falso no Brasil em 2023. O montante é avaliado em R$ 9 bilhões.>
Três das 10 marcas mais vendidas de cigarro no país são ilegais. “Eles não só contrabandeiam como têm produzido isso em território nacional. E ainda contam com uma facilidade logística, por ocupar espaço no monopólio do crime”, disse o presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona. >