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Menina de 4 anos é quinta vítima de envenenamento de arroz no Piauí

Padrasto da mãe está preso suspeito do crime

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 11:07

Francisca Maria (mãe), Maria Lauane (filha), Igno Davi (filho), Manoel Leandro (irmão) e Maria Gabriela (filha)
Francisca Maria (mãe), Maria Lauane (filha), Igno Davi (filho), Manoel Leandro (irmão) e Maria Gabriela (filha) Crédito: Reprodução

A menina Maria Gabriela da Silva, de 4 anos, faleceu na noite de terça-feira (21) após mais de 20 dias internada, em decorrência de envenenamento com uma substância tóxica semelhante ao chumbinho que aconteceu em Parnaíba, no litoral do Piauí. Ela havia sido internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) no dia 3 de janeiro e estava na UTI pediátrica. 

Além de Maria Gabriela, outras quatro pessoas da mesma família já haviam morrido por envenenamento, incluindo sua mãe, Francisca Maria da Silva, e dois irmãos. Outro irmão da menina faleceu em 2024 devido ao mesmo tipo de intoxicação. O caso teve início em 1º de janeiro, quando nove membros da família consumiram arroz envenenado durante o réveillon. O arroz foi preparado para a ceia e continha terbufós, uma substância altamente tóxica proibida no Brasil e utilizada em pesticidas.

Veja quem consumiu o arroz envenenado:

  • Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Maria Gabriela) - morta;
  • Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (tio de Maria Gabriela) - morto;
  • Maria Gabriela da Silva, de 4 anos - morta;
  • Maria Lauane da Silva, de 3 anos (irmã de Maria Gabriela) - morta;
  • Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (irmão de Maria Gabriela) - morto;
  • Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Francisca Maria) - recebeu alta e está preso suspeito do crime;
  • Uma adolescente de 17 anos (tia de Maria Gabriela) - recebeu alta;
  • Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (vizinha da família) - recebeu alta;
  • Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) - recebeu alta.

O padrasto de Francisca Maria, Francisco de Assis Pereira da Costa, está preso desde 8 de janeiro, sendo o principal suspeito do crime. Ele nega qualquer envolvimento, mas as investigações indicam contradições nos depoimentos de Francisco e outros membros da família. A polícia agora investiga sua possível responsabilidade na morte de dois outros meninos da família, ocorrida em 2024, já que o mesmo veneno foi encontrado em ambas as situações.

A polícia também está avaliando se a demora na realização dos laudos periciais prejudicou as investigações. O Hospital de Urgência de Teresina divulgou nota lamentando a morte de Maria Gabriela e expressando solidariedade à família neste momento de dor.