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Matriarca tinha relação amorosa com vizinha que ela matou envenenada e famílias sabiam, diz polícia

Ela matou a amante para tentar encobrir crimes pelos quais o marido está preso

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 07:53

Maria Jocilene da Silva e Maria dos Aflitos Silva
Maria Jocilene da Silva e Maria dos Aflitos Silva Crédito: Reprodução

Maria dos Aflitos Silva, mãe e avó das cinco vítimas que morreram após consumir arroz envenenado em Parnaíba, confessou à polícia que matou a vizinha Maria Jocilene da Silva. Ela alegou que o crime tinha o objetivo de livrar o marido, Francisco de Assis, das acusações de ter matado a própria família. Mas um detalhe da história surpreendeu até os investigadores: Maria e Jocilene viviam um relacionamento amoroso.

O delegado Abimael Silva explicou ao G1 que o relacionamento de Maria dos Aflitos e Maria Jocilene foi iniciado antes mesmo de Maria conhecer Francisco. O relacionamento entre as duas era discreto, mas amplamente conhecido no meio das famílias. No entanto, a morte de Jocilene não foi motivada por esse romance, mas por um plano de Maria dos Aflitos para proteger o marido.

Maria dos Aflitos e Francisco estavam juntos há cinco anos e tinham uma relação próxima. Maria Jocilene, por sua vez, sempre demonstrou afeto pela família de Maria dos Aflitos, cuidando dos filhos e netos dela, comprando alimentos e medicamentos. Ela chegou a cuidar dos netos de Maria no hospital após o envenenamento da família, o que resultou em sua demissão do emprego.

No depoimento, Maria dos Aflitos confessou ter envenenado Jocilene no dia 22 de janeiro, acreditando que isso ajudaria a inocentar Francisco. "O que houve é que eu tava cega de amor pelo Assis, e pra ter ele de volta, poderia acontecer o mesmo caso. Gosto muito dele, ainda gosto", disse ela. Maria explicou que encontrou o veneno atrás do fogão, misturou-o ao café que serviu para Jocilene e descartou a embalagem antes da perícia. Jocilene, após tomar o café, começou a passar mal cerca de meia hora depois.

A vítima foi internada e faleceu em 24 de janeiro, após dois dias em estado grave. Em um áudio gravado pelos policiais, Maria dos Aflitos inicialmente tentou enganar a polícia, afirmando que Jocilene teria sofrido um infarto.

O delegado revelou ainda que o plano de Maria dos Aflitos era que Jocilene morresse fora de sua casa, mas devido a um atraso no mototáxi que ela sempre usava, o envenenamento aconteceu dentro da residência.