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Material apreendido mostra ligação do PCC com ONG, diz SSP

Secretaria de Segurança investiga vínculos

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 12:14

Polícia de São Paulo
Polícia de São Paulo Crédito: Paulo Pinto/Agência Brasil

Materiais apreendidos pela Polícia Civil na Operação Scream Fake, analisados nessa sexta-feira (24), mostraram vínculos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) com dirigentes e advogados de uma organização não governamental (ONG) que atuava na defesa de mudanças do sistema penitenciário brasileiro.

“Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção”, disse a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

Acrescentou que a ONG pode ser parte de uma das atividades desenvolvidas pelo denominado Quarto Setor da facção, o das reivindicações.

Ações judiciais ilegítimas

“Ele é responsável por promover ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal”, afirmou a SSP.

No último dia 14, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Scream Fake para cumprir 12 mandados de prisões e 14 de busca e apreensão contra membros da ONG envolvida com o crime organizado.

Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina, no Paraná.