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Da Redação
Publicado em 15 de novembro de 2022 às 14:36
- Atualizado há 2 anos
O modus operandi dos sequestradores mudou. Cerca de 60% dos crimes do tipo em São Paulo começam a ser praticados em ambientes virtuais. Segundo o jornal O Globo, os criminosos estão abordando as vítimas em app de paqueras no que ficou conhecido como “golpe do Tinder”.>
“Esse tipo de sequestro mais dinâmico, diferente daqueles praticados nos anos 2000, em que a vítima ficava muito tempo em cativeiro, saltou na pandemia. Porque as pessoas pararam de circular na rua e foram para a internet. Todos os relacionamentos foram para o ambiente virtual”, explica ao jornal a delegada Carina Santanieli, da Divisão Antissequestro.>
Para seduzir as vítimas, os criminosos criam “fakes” com fotos de mulheres jovens e saradas. O objetivo é encontrar homens de meia-idade moradores de bairros ricos, recém-separados, viúvos ou até casados. >
Após conversarem e conquistarem a confiança das vítimas, os criminosos marcam um encontro. Ao chegarem lá, os homens são surpreendidos por criminosos armados e encapuzados, que os conduzem a um cativeiro. Lá, os bandidos extorquem a vítima como podem. Roubam suas economias, abrem crediários e até mesmo novas contas bancárias em seus nomes.>