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Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2018 às 13:02
- Atualizado há 2 anos
Juliana Pereira Sales Alves é a mãe das duas crianças que foram mortas em um incêndio, em Linhares, interior do Espírito Santo, no dia 21 de abril. Depois de seu marido, o pastor George Alves, ter sido preso temporariamente desde o dia 28 de abril, foi a vez de Juliana. A mãe foi presa em Teófilo Otoni (MG), na madrugada desta quarta-feira (20).
George Alves foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado, duplo estupro de vulneráveis e por colocar fogo no filho e no enteado vivos. O mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado contra a mãe, que inicialmente a polícia acreditou não estar envolvida no crime, foi expedido pela Justiça de Linhares na segunda-feira (18). A suspeita é que ela tenha dado suporte ao marido nos crimes.
No dia do incêndio, a mãe alegou estar participando de um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal, o que não se comprovou ser uma verdade.
O Ministério Público do Espiríto Santo informou, por meio de uma nota, que pediu a prisão preventiva de Juliana e George Alves, por tempo indeterminado, pelos crimes de duplo homicídio, estupro de vulneráveis e fraude processual. O pastor ainda deverá responder pelo crime de torturas.
Segundo a polícia, Juliana estava escondida na casa de um pastor que é advogado da família. No momento da prisão, ela estava com o filho de 1 ano e um mês. A criança inicialmente foi encaminhada para o Conselho Tutelar e depois ficou sob os cuidados da mulher do pastor e advogado da família.
Juliana continua na delegacia de Teófilo Otoni e deverá ser encaminhada para o presídio de Linhares até o fim da tarde desta quarta.