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Madrasta usou brinquedos e banco para induzir criança a se afogar em máquina de lavar, diz MP

Denúncia alega que Suzana assumiu conscientemente o risco de causar a morte de Isabelly

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 13:41

Isabelly Oliveira Assunpção
Isabelly Oliveira Assunpção Crédito: Reprodução

Suzana Dazar dos Santos foi denunciada pelo Ministério Público (MP-PR) pela morte da enteada Isabelly Oliveira Assunpção, de três anos, ocorrida em maio de 2022, em Cascável (PR). O MP afirma que Suzana preparou a cena do crime, colocando brinquedos e um banco na frente de uma máquina de lavar roupas cheia de água, induzindo a criança a se afogar. As informações são do G1.

O caso ocorreu na véspera do Dia das Mães. Isabelly, que morava com a mãe, estava passando o fim de semana com o pai, mas no momento do afogamento ele estava no trabalho. O MP alega que Suzana assumiu conscientemente o risco de causar a morte de Isabelly. A denúncia descreve quatro ações específicas: colocar o banco em frente ao eletrodoméstico e brinquedos dentro da máquina, colocar Isabelly sobre o banco para brincar, deixar a criança sozinha e sair do local, permitindo que o afogamento acontecesse.

Segundo a acusação, o crime teria sido motivado por ciúmes e um sentimento de posse que Suzana tinha em relação ao pai da criança. Ela acreditava que sua relação estava sendo prejudicado com o marido por conta da criança, que era próxima da mãe. A mulher foi denunciada por homicídio doloso, com motivo torpe, emprego de asfixia e violência doméstica.

A defesa de Suzana nega as acusações e argumenta que o incidente foi um "acidente". Eles afirmam que não há provas de intenção criminosa e que a relação entre madrasta e enteada era boa. Para os advogados da mãe de Isabelly, no entanto, a cena foi cuidadosamente planejada para resultar na morte da criança, destacando os indícios de que Suzana preparou o ambiente para o crime.

O MP qualificou o crime como violência doméstica, considerando a vítima menor de 14 anos e a acusada madrasta. A denúncia foi aceita pela Justiça, e agora a defesa de Suzana tem 10 dias para se manifestar. O juiz decidirá se o caso seguirá como homicídio com dolo eventual, o que pode levar Suzana a um júri popular.

Isabelly morreu no dia 7 de maio de 2022, após cair dentro de uma máquina de lavar roupas. Suzana foi quem encontrou a criança e chamou por socorro. Equipes de resgate chegaram ao local, mas não conseguiram reanimar a menina.