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Lula anuncia produção nacional da vacina da dengue para o SUS em 2026

Governo também anunciou outras medidas na área da saúde

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 12:46

Lula e Nísia
Lula e Nísia Crédito: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (25), em cerimônia no Palácio do Planalto com a ministra Nísia Trindade, um acordo para a produção nacional de uma vacina de dose única contra a dengue. A vacina será desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, com previsão de ofertar 60 milhões de doses anuais a partir de 2026. O público-alvo será a população de 2 a 59 anos, e o projeto será financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com investimento estimado em R$ 1,26 bilhão.

Além disso, o governo planeja investir R$ 68 milhões em pesquisas para ampliar o público-alvo da vacina e estudar a possibilidade de uma vacinação conjunta contra a chikungunya. O aumento da produção e oferta no Sistema Único de Saúde (SUS) será viabilizado por meio de parcerias público-privadas.

O anúncio ocorre em um momento de desgaste da ministra Nísia Trindade, cuja gestão tem sido criticada por integrantes do governo. Auxiliares de Lula afirmam que o presidente decidiu substituí-la, embora a decisão ainda não tenha sido oficializada. Durante o evento, Nísia foi bastante aplaudida pelos presentes, mais do que o próprio presidente, o que chamou a atenção, segundo o G1. Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais e ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, é o favorito para assumir a pasta caso a troca seja confirmada.

O governo também anunciou outras medidas na área da saúde. Ainda no segundo semestre deste ano, o Ministério da Saúde começará a distribuir insulina Glargina, produzida integralmente no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a empresa Biomm. A expectativa é que, ao final da implementação dos processos de fabricação, sejam distribuídas 70 milhões de unidades por ano. Além disso, serão feitos investimentos para ampliar a capacidade da indústria nacional de adaptar as vacinas contra influenza às mutações do vírus, aumentando a produção em mais de 30 milhões de doses anuais.

Outros projetos incluem o desenvolvimento de uma planta produtiva de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) de insulina e uma vacina nacional contra a gripe aviária. Essas iniciativas fazem parte de um esforço para fortalecer a autonomia do Brasil na produção de medicamentos e vacinas.