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Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 12:57
- Atualizado há 2 anos
A ex-modelo e atriz Luiza Brunet teria pedido R$ 100 milhões no acordo do processo de separação dela com o empresário Lírio Parisotto. A informação foi divulgada hoje pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, os advogados de Luiza procuraram o escritório de Luiz Kignel, que representa o empresário para fazer a proposta. >
"Eles pediram R$ 100 milhões pelo que seria a formação de patrimônio em uma união estável (...) Não houve união estável alguma. O que houve foi um namoro com vários rompimentos inclusive", afirmou o advogado ao jornal. Ele ressaltou que não aceitou a proposta e aguarda que Luiza entre na Justiça. Parisotto está entre os 30 empresários mais ricos do Brasil, com fortuna estimada em US$ 1,6 bilhão.Denúncia de agressãoLuiza Brunet, de 54 anos, denunciou Lírio Parisotto ao Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) por agressão física. A revelação da violência foi feita pela ex-modelo à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Ela acusa o empresário de espancá-la na madrugada do dia 21 de maio, durante uma viagem do casal à Nova York.>
Segundo o relato de Luiza, o então companheiro começou a se exaltar durante um jantar com amigos, quando o casal foi questionado se iria a uma exposição. Parisotto disse que não iria porque, da última vez, foi confundido com o ex-marido da modelo.Justiça apura denúncia de Luiza contra o empresárioFoto: ReproduçãoAo voltarem para o apartamento onde estavam hospedados na cidade americana, Parisotto discutiu com a atriz e a atingiu com um soco no olho e chutes. Em seguida, ela diz ter sido derrubada no sofá e imobilizada violentamente, o que provocou a quebra de quatro costelas da atriz. Luiza conseguiu escapar depois de ameaçar gritar pelo concierge. No dia seguinte, ela voltou ao Brasil, onde iniciou tratamento médico para as lesões.>
"É doloroso, aos 54 anos, ter que me expor dessa maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil", declarou ela ao colunista.>
Com os laudos médicos e fotos que comprovavam a agressão, a atriz entrou com representação contra Parisotto no dia 23 de junho. "Foi um depoimento muito seguro, mas ela se mostrou abalada. Nos solidarizamos com o sentimento dela, entendemos que a agressão era grave e ensejava a aplicação de medidas protetivas porque nos relatou bastante medo", diz Carlos Bruno Gaya da Costa, promotor do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) responsável pelo caso.>
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