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Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 06:00
- Atualizado há 2 anos
O Kwid chegou ao mercado brasileiro no começo do segundo semestre de 2017. De lá para cá, já soma quase 280 mil emplacamentos no país. Oferecido pelo preço inicial de R$ 59.890, é o carro zero-quilômetro mais barato do país e, na linha 2023, que começou a chegar às concessionárias, todas as suas versões saem de fábrica com ar-condicionado e direção com assistência elétrica.
O sucesso do modelo, que foi o quinto carro de passeio mais vendido na Bahia em 2021, é resultado de uma equação que envolve o baixo consumo e o bom espaço interno para um veículo subcompacto - incluindo o porta-malas, que tem volume superior ao de automóveis maiores, como o Volkswagen Gol.
Para conquistar novos consumidores, a Renault atualizou a dianteira, que mudou completamente, e ajustou as lanternas traseiras. Por dentro, promoveu mudanças de materiais, renovou o quadro de instrumentos e incorporou uma nova central multimídia.
Por baixo da carroceria, o Kwid adotou controle eletrônico de estabilidade, sistema de partida em rampa e teve atualizações no propulsor. O motor foi recalibrado para atender as novas normas de emissões e ganhou um pouco mais de potência. Eram 66 cv com gasolina e 70 cv com etanol. Passou para 68 cv e 71 cv, respectivamente com gasolina e etanol. O torque também melhorou um pouco: 9,4 kgfm com gasolina e 10 kfgm com etanol, sempre aos 4.250 rpm.
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De acordo com o Inmetro, o Kwid faz na cidade 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol. Na estrada, 15,7 km/l com gasolina e 11 km/l com etanol.
Colaboram para esse resultado o baixo peso do veículo (entre 818 kg e 825 kg) e as novas medidas adotadas na linha 2023, como pneus com menor resistência a rolagem e a inclusão do sistema Start&Stop, que desliga e liga automaticamente o carro após paradas em sinaleiras, por exemplo.
Mercado A versão Life, que não tinha ar-condicionado e assistência elétrica para direção, saiu de linha. Assim, o catálogo contempla agora três configurações: Zen, Intense e Outsider. A Zen não subiu, continua custando R$ 59.890.
A Intense, tabelada por R$ 64.190, é a única que oferece opcionais. O pacote do teto biton com as rodas de liga leve custa mais R$ 2.500. A opção mais cara é a Outsider, que tem um estilo aventureiro e parte de R$ 67.690. Na traseira, as lanternas foram reconfiguradas e o para-choque ganhou retrorefletores O Kwid tem apenas um competidor direto no país, o Fiat Mobi. O subcompacto é oferecido em duas versões: Like (R$ 60.990) e Trekking (R$ 63.990). Ambas contam com motor 1 litro (até 74 cv) e transmissão manual.
O Kwid saí na frente do Mobi em relação ao espaço interno, volume do porta-malas (290 litros x 200 l) e número de airbags (quatro x dois).
Kwid elétrico Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, confirmou a chegada da configuração elétrica do Kwid ao mercado nacional, batizada de E-Tech. A configuração elétrica do Kwid chegará este ano ao mercado nacional De acordo com o executivo, o lançamento faz parte do investimento de R$ 1,1 bilhão que o fabricante anunciou para o mercado brasileiro e já contemplou a atualização do Captur e do Zoe no país.
Gondo ainda revelou que o motor elétrico do Kwid foi desenvolvido no Brasil. A expectativa é que o veículo faça sua estreia nas concessionárias no início do segundo semestre.
*O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA RENAULT