Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Julgamento de Bolsonaro: advogado é detido por desacato no STF após gritar e tumultuar voto de Moraes

Ex-desembargador é defensor de Filipe Martins, que foi assessor de Bolsonaro

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 25 de março de 2025 às 11:19

Sebastião Coelho em 2023
Sebastião Coelho em 2023 Crédito: Reprodução/TV Senado

O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira (25) após protagonizar um princípio de tumulto durante o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de envolvimento no golpe de Estado, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Coelho foi preso por “flagrante delito por desacato e ofensas ao tribunal” enquanto o relator Alexandre de Moraes lia seu relatório sobre as acusações.

Sebastião Coelho, que atua como advogado de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, tentou interromper o andamento da sessão. Martins é acusado de envolvimento na tentativa de golpe, mas não faz parte do grupo de denunciados sendo julgado nesta semana.

O incidente ocorreu após a leitura do relatório, quando Moraes começava a listar os denunciados e a definir as próximas etapas do julgamento. Nesse momento, gritos vindos de fora do plenário interromperam a sessão, com Coelho proferindo palavras de ordem como “arbitrário”. Ele foi imediatamente retirado do local pelos policiais judiciais.

Embora não tenha participado da Primeira Turma, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que estava no edifício do Supremo acompanhando o julgamento, determinou o registro do boletim de ocorrência. Após esse procedimento, Sebastião Coelho deverá ser liberado.

O tumulto não comprometeu a continuidade da sessão, e o relator Alexandre de Moraes seguiu com a leitura do relatório, passando a palavra ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, para dar sequência ao julgamento.