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Irmão de homem que morreu no Carnaval diz que polícia liberou suspeito após "carteirada"

Folião foi baleado no tórax após confusão

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 3 de março de 2025 às 23:31

José Amâncio foi baleado após confusão no Galo da Madrugada, em Recife
José Amâncio foi baleado após confusão no Galo da Madrugada, em Recife Crédito: Acervo Pessoal

Uma confusão durante a dispersão do Galo da Madrugada, em Recife, deixou um homem morto no último sábado (1º). José Amâncio, de 32 anos, foi baleado após defender um amigo que se esbarrou acidentalmente numa mulher desconhecida.

O irmão da vítima afirma que o suspeito de cometer o crime foi liberado por policiais militares que faziam a segurança da festa após se apresentar como PM e dar uma "carteirada".

“Ele ‘deu a carteirada’ e os policiais liberaram ele. Eu vi quando ele mostrou alguma coisa e os policiais liberaram. Enquanto isso, a gente estava gritando, um monte de gente gritando no túnel dizendo que foi ele que tinha atirado e os policiais liberaram. Eu continuei gritando e os policiais disseram: ‘Vamos socorrer teu irmão, depois a gente vê isso’”, afirmou.

O irmão de José Amâncio diz ainda que, mesmo ferido, ele foi jogado no fundo da viatura para ser levado ao hospital.

“Jogaram meu irmão dentro da mala do carro. Eu queria ir junto. Não deixaram e eu continuei gritando que tinham sido eles que tinham liberado o cara. Eles me deram uma queda, eu caí e bati a cabeça no chão. [...] Não sou nenhum médico legista, mas acredito eu que meu irmão já estava sem vida”, disse.

José Amâncio Filho era caldeireiro, casado e pai de uma criança de 4 anos e de um adolescente de 12 anos. De acordo com relatos, ele caminhava com a esposa e amigos. O desentendimento aconteceu após um dos amigos que estava no grupo esbarrar em uma mulher desconhecida. Segundo o irmão, a mulher reagiu irritada e, quando José tentou intervir na situação, o companheiro da mulher disparou imediatamente, acertando o tórax da vítima e outro amigo no queixo.

A Polícia Militar de Pernambuco diz que investiga o caso.