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Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2019 às 07:25
- Atualizado há 2 anos
A câmera de reconhecimento facial é uma tecnologia recente no Brasil. Em Salvador, por exemplo, ela foi usada pela primeira vez apenas no Carnaval deste ano e ajudou a prender um folião que estava foragido. O grande problema dela é que, por ainda estar dando os primeiros passos, pode gerar confusão. Foi o que aconteceu no Rio de Janeiro, quando uma mulher inocente foi confundida.>
Uma mulher estava sentada na calçada da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, segurando uma placa de compra de ouro e prata, quando a câmera de reconhecimento facial apontou que se tratava de Maria Lêda Félix da Silva, condenada por homicídio e foragida da polícia. Parecida com a criminosa, ela estava sem documentos e foi levada para a delegacia da região. A vítima só foi liberada após familiares comprovarem, com documentos, que se tratava de uma inocente.>
Esse não foi o único erro das câmeras de reconhecimento facial. A mulher procurada pelas câmeras, na verdade, já está presa desde 2015, mas a Polícia Militar, responsável pela operação do sistema, não sabia disso.>
Ao jornal O Globo, a Secretaria estadual de Polícia Militar disse que vai solicitar à Secretaria de Polícia Civil um aperfeiçoamento do banco de dados.>