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Indígenas morrem carbonizadas após incêndio em aldeia no MS

A aldeia fica em uma área de retomada indígena que sofre com conflitos com proprietários rurais pela posse das terras

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 31 de março de 2025 às 21:13

O incêndio aconteceu na  aldeia da etnia indígena Bororó Crédito: Reprodução/Polícia Civil do Mato Grosso do Sul

Um incêndio em uma aldeia da etnia indígena Bororó, na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, causou a morte de três pessoas na madrugada desta segunda-feira (31). De acordo com informações oficiais, as vítimas são uma mulher idosa, de aproximadamente 60 anos, uma mulher de 36 anos e um bebê de cerca de 1 ano de idade. As identidades não foram reveladas.

As polícias Civil e Militar do Mato Grosso do Sul trabalham, desde a manhã, na apuração da ocorrência, e o local já teria sido examinado por peritos criminais. Até o momento, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ao menos três testemunhas já foram ouvidas e outras diligências estão em andamento.

"Não há qualquer evidência, no momento, da presença ou participação de não indígenas no fato em apuração. Averigua-se a tese de incêndio criminoso com a participação de pelo menos dois autores, ainda sem identificação concluída", informou a pasta.

A aldeia onde ocorreu esse incêndio fica em uma localidade chamada Avaeté, uma área de retomada indígena, reivindicada por povos originários, mas que sofre por conflitos históricos com proprietários rurais pela posse das terras.

O corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Dourados, que fica a cerca de 230 quilômetros (km) de Campo Grande.

A deputada federal Célia Xabriabá (PSOL-MG) se manifestou sobre o caso em uma postagem nas redes sociais.

"O caso está sob investigação, mas ocorre em um território onde a violência contra os povos indígenas tem sido constante e brutal. A região sofre ataques recorrentes de latifundiários, que incluem o uso de produtos químicos contra as comunidades, queima de casas, a destruição de roças e a criminalização de lideranças indígenas. Além disso, a violência policial agrava ainda mais a insegurança e a impunidade na luta pela terra", afirmou a parlamentar.