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Governo de Mato Grosso do Sul determina buscas por onça que matou caseiro no Pantanal

A probabilidade de captura do animal que matou o homem é muito grande, diz polícia

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 23 de abril de 2025 às 23:02

Caseiro Jorge Avalo, de 60 anos Crédito: Reprodução/Redes sociais

O governo de Mato Grosso do Sul ordenou buscas pela onça que matou o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, no Pantanal de Aquidauana (MS). O pesquisador e especialista em manejo de onças-pintadas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Gediendson Ribeiro de Araújo, acompanha a operação.

Segundo o portal g1 MS, o processo é monitorado pela Polícia Militar Ambiental (PMA), que está no local com uma equipe de 10 policiais. Já foram instaladas mais de dez armadilhas ao redor do pesqueiro, no Pantanal de Aquidauana, onde ocorreu o ataque.

"Por ela ter uma característica de ser territorialista, a onça já retornou ao local, e a probabilidade de ela retornar novamente é muito grande", explicou ao g1 o comandante da PMA, José Carlos Rodrigues.

Ainda segundo o comandante, os policiais já reconhecem a onça, já que no dia do resgate do corpo o animal atacou a equipe. "Pelo porte físico dela, já sabemos que era um macho, em volta ali nós temos algumas onças, mas algumas são do sexo feminino. Então a probabilidade de capturar a onça que realmente atacou é maior".

O caseiro Jorge Avalo tinha 60 anos e foi atacado pela onça-pintada em Touro Morto, região localizada a cerca de 150 quilômetros de Miranda, no Mato Grosso do Sul. O corpo da vítima foi encontrado próximo às pegadas do animal silvestre na terça-feira (22).

De acordo com as investigações, as causas podem envolver escassez de alimento e comportamento agressivo do felino ou até alguma atitude da vítima que pode ter provocado o ataque.

Jorge Avalo era uma pessoa muito conhecida e respeitada na região. “Ele sempre se mostrou disposto a colaborar com o trabalho dos policiais, além de manter bom relacionamento com turistas e moradores locais”, disse na ocasião o comandante José Carlos Rodrigues.