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Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2024 às 18:21
Enquanto recolhia os ovos naturalmente, a agricultora se surpreendeu com um exemplar com um formato diferente, algo que nem ela e nem a família jamais viram.
"Quando eu fui botar comida para as galinhas, cheguei perto da vasilha da água, ela se agachou e soltou. Eu chamei a minha menina [filha] para olhar. A gente nunca tinha visto", relatou, ao g1, a agricultora, que mora em Pedra Grande, no interior do Rio Grande do Norte.
Além do formato, que familiares de Edite apontaram como similares a de pato, a textura também era diferente.
Em entrevista ao g1, o professor e pesquisador do departamento de medicina veterinária da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Iberê Freitas, explicou que o fato é raro e pode estar associado a questões nutricionais ou até genéticas.
"Pra isso, é preciso ver se foi a primeira vez, se já teve outras deformidades", explicou.
Algumas especificidades do Rio Grande do Norte podem ter afetado na má formação do ovo, segundo o pesquisador.
"Essas deformidades também podem ser salinidade excessiva da água, que aqui na nossa região a gente tem", explicou. "E uma coisa muito importante que a gente tem na nossa região é o calor. O calor também altera a casca do ovo, fragilizando e deformando. Então é ficar de olho se isso se repete".
Além disso, doenças, como bronquite infecciosa, podem causar essa deformidade no ovo. Além disso, também recomendou que o ovo não seja consumido, já que a textura dele era diferente.
"A casca é porosa, então pode ter a entrada de contaminantes, toxinas ou mesmo bactérias. A gente não sabe a causa, então não se deve consumir", reforçou.