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Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2024 às 19:35
Em meio a disputa entre Gabriel Costa, filho de Gal, e Wilma Petrillo, o jovem acusou a empresária de tê-lo "envenenado" com remédios controlados. Segundo o colunista Gabriel Perline, do iG, a informação consta em ação protocolada em 31 de janeiro.
Nela, o rapaz conta que era obrigado a tomar remédios que o fizeram "ter um abalo psicológico, perder a noção da realidade e até mesmo seu poder de cognição". Neste estado, ele teria sido "forçado" a assinar documentos que reconheciam a união estável de Gal e Wilma, que podem dar a empresária direito a herança da artista.
"Desde o falecimento da de cujus, o requerente foi submetido por Wilma Teodoro Petrillo a ingerir medicamentos de receita controlada que lhes eram por esta fornecidos, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida, além de ter interrompido as atividades escolares", diz a defesa do jovem.
Gabriel pede a anulação da carta. Ele ainda afirma que Wilma havia entregue a ele um texto pronto, e que ele teve que copiar de próprio punho, para que fosse anexado ao processo.
"Foi neste cenário, de profundo abalo físico e emocional, que o requerente que, ressalta-se, à época, habitava a mesma residência que Wilma, foi constrangido por esta a redigir o documento acima transcrito a respeito da suposta união estável, tendo sido o texto manufaturado pelo patrono de Wilma e copiado à mão pelo requerente, que não concorda com seu conteúdo", diz a defesa do jovem.
"Por esta razão, o herdeiro vem, por meio desta petição, informar ao juízo que, desde sua tenra idade, depois de adotado pela de cujus, não presenciou, durante toda a sua convivência com sua mãe, qualquer indicativo de que a de cujus e Wilma se relacionavam como se casadas fossem. Deste modo, não reconhece que sua mãe e a ora inventariante mantiveram qualquer relacionamento que se equipare a união estável, durante seu tempo de vida e convivência com ambas, apesar de não descartar a possibilidade de que um relacionamento amoroso tenha ocorrido antes de sua adoção pela de cujus", completa a defesa, de acordo com o colunista.