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Da Redação
Publicado em 14 de março de 2024 às 13:48
A fisioterapeuta brasileira Flávia Rezende, que morreu em um avião durante viagem para o Japão, vivia em Vitória e tinha 45 anos. Amigos dizem que a causa da morte, ainda não divulgada oficialmente, foi embolia pulmonar, segundo o Uol. Flávia passou mal durante o voo e recebeu atendimento na aeronave, mas não resistiu.
A embolia pulmonar costuma ser causada por um coágulo de sangue endurecido, embora outras substâncias também possam formar êmbolos, que se desloca para o pulmão e pode bloquear uma artéria. Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas incluem comumente a falta de ar. A depender do tamanho do coágulo, ele pode causar uma parada cardíaca, se tornando fatal.
Algumas pessoas têm maior tendência a ter trombose, como as que vivem acamadas; obesas; pessoas que fazem reposição hormonal; idosos; quem teve covid-19 e ainda tem D-dímero elevado. Em casos de viagens longas, como a que Flávia estava, fica na mesma posição deixa o sangue lento, aumentando risco de trombose. A recomendação é se hidratar e buscar se mexer.
Ligada à família e religião
Flávia vivia na Ilha do Boi, em Vitória, com os pais. Ela não tinha filhos, nem era casada. A viagem para o Japão era para turismo e a fisioterapeuta seguia com uma prima.
Viagens era um hobby da fisioterapeuta, que mantinha registro de fotos nos vários locais que visitou nas redes sociais. Ela também era uma pessoa religiosa e era ministra da Paróquia de São Pedro, em Vitória. "Flávia era ministra de Eucaristia da Paróquia São Pedro. Participava das celebrações e das missas, distribuía a sagrada comunhão, era atuante na comunidade", disse a igreja, segundo o G1.
Ela entrou na faculdade de Fisioterapia em 2001, numa faculdade privada em Vila Velha. O Conselho Regional de Fisioterapia Ocupacional (Crefito-ES) confirmou que ela estava inscrita no conselho e prestou sua solidariedade à família.
A coordenadora do curso de Fisioterapia da universidade onde Flávia se formou disse que ela se tratava de uma "excelente pessoa e aluna". "Comprometida com a formação acadêmica e muito participativa. Dedicada, construiu uma carreira profissional exemplar. Lamento muito a perda", afirmou Patricia Caldeira.
O Ministério das Relações Exteriores disse que está à disposição para prestar a assistência consular cabível.