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Agência Einstein
Publicado em 11 de abril de 2024 às 16:40
O Amazonas registrou mais da metade do número de casos de febre oropouche na primeira quinzena de janeiro deste ano, em comparação com todo o ano passado – foram 223 casos da doença nas primeiras duas semanas de 2024, contra 424 registros totalizados de janeiro a dezembro de 2023. Devido ao aumento expressivo de registros, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do estado emitiu um alerta epidemiológico.
Segundo o órgão estadual, a febre Oropouche é causada por vírus com o mesmo nome da doença. Os sintomas são parecidos com arboviroses, como a dengue e a chikungunya. Não há registro de transmissão de uma pessoa para outra diretamente.
Nesse período sazonal das arboviroses no Estado que coincide com o período chuvoso, a nota técnica inclui orientações para as vigilâncias em saúde municipais, destacando cenário epidemiológico, sintomas, transmissão, diagnóstico, cadastro de amostras, tratamento, além de medidas de prevenção e controle da febre.
A febre Oropouche, é uma arbovirose, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, também conhecido como maruim. Outros vetores também podem transmitir o vírus oropouche. Os hospedeiros do vírus são primatas e bichos-preguiça. Os sintomas são semelhantes ao da dengue, como dor de cabeça, dor muscular, dor na articulação, tonturas, náuseas e diarreia.
Prevenção
As medidas de prevenção contra a febre Oropouche envolve evitar a picada de mosquitos infectados. Ao adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), fazer uso de repelentes, roupas compridas, usar cortina e mosquiteiros em áreas rural e silvestre.
Especificamente sobre a febre Oropouche, a eliminação dos criadouros envolve eliminar os acúmulos de lixo, promovendo limpezas de terrenos, lajes, caixas d’água e cisternas; realizar a vistoria para eliminar qualquer tipo de água parada que propiciem que os mosquitos depositem ovos.