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Entenda o caso das mães que tiveram os filhos trocados em maternidade

Erro em hospital de Goiás só foi descoberto três anos após o nascimento dos bebês

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 9 de dezembro de 2024 às 09:36

Meninos nasceram no mesmo dia Crédito: Reprodução / Arquivo pessoal

Parece até enredo de novela, mas não é. A história das duas mães que tiveram os bebês trocados em um hospital em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia, ganhou destaque nas redes sociais e virou caso de polícia.

O erro aconteceu em 2021 e só foi descoberto neste ano, quando um dos pais questionou à ex-esposa o porquê do filho não ter traços físicos similares a ele. Cláudio Alves solicitou um teste de DNA para comprovar a paternida e Yasmin Kessia da Silva, de 22 anos, também quis fazer o exame. “Se ele não fosse filho do Cláudio, também não era meu”, disse ao g1 GO.

Ao receber o resultado, os pais entraram em choque e descobriram a possibilidade do filho biológico ter sido confundido e trocado com outro recém-nascido. Ambos nasceram no mesmo dia. Um às 7h35 e a outra às 7h49. Os dois têm 3 anos atualmente. 

Yasmin conseguiu contato com a outra família por meio de um pastor após lembrar do parto que aocnteceu no mesmo dia e local do dela. O novo casal envolvido, Isamara Cristina Mendanha, de 26 anos, e Guilherme Luiz de Souza, 27 anos, também fez o exame de DNA com o filho, que apresentou incompatível.

Apesar dos resultados, ainda não há confirmação se o filho biológico de Yasmin está com a família de Isamara. Para isso, é preciso uma autorização judicial. "É um choque muito grande. Não tenho estrutura psicológica para isso. Somos uma família só. A gente só quer paz. Nesse momento de tanta tristeza e dor que estamos vivendo, o que a gente quer é uma solução", disse Cláudio.

As famílias ainda não decidiram quais rumos vão tomar, no entanto, já foi declarado - por uma parte - que não há interesse na troca. 

A investigação está sob sigilo e a Polícia Civil informou que "os envolvidos já foram ouvidos" - sem mencionar quem do hospital é suspeito. Em nota, o Hospital São Sebastião de Inhumas garantiu que está colaborando com as informações e "voluntariamente oficiou a PC os documentos necessários.