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Entenda a crise que fez a Bombril entrar com pedido de recuperação judicial mais uma vez

A empresa anunciou possuir dívidas no valor de R$ 2,3 bilhões

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 10:32

empresa passou por reestruturação que permitiu
empresa passou por reestruturação que permitiu Crédito: Reprodução

A empresa de produtos de limpeza Bombril, conhecida por sua esponja de aço, anunciou nesta segunda-feira (10) que entrou com pedido de recuperação judicial junto com outras sociedades do Grupo Bombril. As dívidas chegam a R$ 2,3 bilhões.

Em comunicado enviado ao mercado, a Bombril explicou que enfrenta "contingências tributárias relevantes". As dívidas seriam referentes a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos de 1998 a 2001, quando a empresa era administrada pelo grupo italiano Cragnotti & Partners. 

"A Diretoria considerou que o atual risco de perda nos Processos Judiciais representa ameaça aos bons resultados contábeis que vêm sendo obtidos pela Bombril, expondo a Companhia a riscos considerados elevados, relacionados à reavaliação da sua capacidade de adimplência por parte de fornecedores e financiadores e, no limite, à descontinuidade de determinadas relações comerciais e vencimento antecipado de dívidas", pontua a empresa. 

A Bombril afirmou ainda que pretende negociar a adequação da estrutura de endividamento, normalizar a operação das atividades da empresa e proteger o seu caixa. 

Segundo o pedido mais recente de recuperação judicial, protocolado na Justiça de São Paulo, o empresário Sergio Cragnotti, que comprou o controle da empresa nos anos 1990, deixou de pagar os tributos de investimentos no exterior, gerando uma dívida bilionária com o fisco brasileiro. A informação foi revelada por Graciliano Rocha, colunista do UOL.

Entre as transações questionadas pela Receita Federal, estão investimentos em títulos de dívida dos governos dos Estados Unidos e Argentina. 

Essa não é a primeira vez que a Bombril recorre à recuperação judicial. Entre 2003 e 2006, a empresa operou sob esse regime para renegociação de dívidas. Em 2017, a empresa passou por reestruturação que permitiu que voltasse a lucrar, o que não foi suficiente.